Destaque Crítico

Crtítica: Só toca top

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Crtítica: Só toca top









Estava em desenvolver e pensar sobre os programas de TV, sei que nem todos, tem oportunidade assistir ou saber, mas creio que Só Toca Top, tem uma importância primorosa para a TV como um todo. Sabemos que nem toda população tem acesso a televisão a cabo, mas grande parte, tem seus canais abertos.

Só Toca Top teve sua estréia no dia 14/07/ 2018, o programa surgiu para preencher a grade e dar um gás novo a emissora, apresentado por Fernandinha Souza e Luan Santana e dirigido por Raoni Carneiro, responsável por grandes produções como Criança Esperança, Show da Virada, Meu Canto(segundo dvd de Sandy em carreira solo) e tantos outros.

No início, antes do programa estreiar, tive grandes dificuldades e bastante preconceito em entender, por isso muitas vezes, julgava o programa ser desnecessário na rede de Marinho, mas depois de ver, isso tudo mudou.

O programa consegue ranquear artistas, músicas e generos, regiões do país, além disso, ainda consegue selecionar pelo critério de Rádio, TV e a  internet, ainda  contextualiza o espectador trazendo dados concretos de como aquela música/artista está sendo repercutido nos rankings, uma forma de legitimar de fato a posição ranqueada

O ponto positivo desse pograma é que nem todos que escutam muito rádio, por exemplo, tem conhecimento em saber os artistas e músicas que estão bombando e com isso surgi o interesse em saber mais do artista, talvez o ponto negativo é que só é apenas uma música apenas de cada cantor, então não espere mais, se gostar, procure nas plataformas digitais e canal que vale a pena!!

sábado, 19 de janeiro de 2019

Crítica: Aquaman





O ano foi cheio dos heróis  e para fechar com chave de Ouro, a DC, estreou dia 13/12 o longa Aquaman, sucesso de críticas e de público em sua divulgação mundial. Há DC ja vinha formando o seu universo desde Homem de Aço, Batman vs Superman e depois trazendo os heróis que ajudaram a compor a Liga, como Mulher Maravilha e agora Aquaman.


Enredo: Após descobrir que seu irmão quer dominar o mundo e trazer uma grande catástrofe, Arthur e forçado a voltar em Atlantis e lutar para restaurar a paz em seu mundo e na superfície. O longa acerta tanto no enredo simples e na história de origem do herói que consegue trazer com clareza o objetivo do herói e como sua  jornada construída de maneira coerente transitando entre o passado e o presente. Admirei muito a relação de Arthur com seu pai e como ele se da em arcos importante do filme








Ação: O longa é recheada de incríveis sequências de ação e consegue literalmente trazer poucos respiros ao filme, além de câmeras em primeira pessoa, movimentos rápidos e boas coreografias, em muitas vezes lembram quase os jogos de video-game



Visual: Impossível, falar desse filme sem elogiar o visual, os efeitos são bem trabalhados e são explorados de forma muito coerente no longa, de forma vislumbrante, principalmente as criaturas marinhas, os efeitos sobre os personagens, é tudo de forma visceral. Alem de efeitos como falar debaixo d' agua e a caracterização dos personagens, somando isso tudo é notório ver como o filme expande para outras dimensões.




Personagens: Arthur e Mera seguram bem o filme, muitas críticas vieram sobre ambos, não achei forçado, além de funcionarem em uma dobradinha bem estruturada e pensada. Os duelos de Arthur e Mestre dos Oceanos, muitas vezes me lembram aos de Thor e Loki, do filho bastardo com o filho de sangue, embates e dialagos bem formados, apesar de algumas vezes cansativos. Talvez acho que pecou em mostrar mais do passado de Mera e Orm, enquanto Arthur roubou a cena, tanto em seu presente e passado, mas nada é descartável para isso ser explorado em uma sequencia









James Wan: Falar desse diretor é praticamente que sua assinatura é marcada por  por grandes filmes de terror como Invocação do Mal, A Freira e Jogos Mortais, mas teve sua assinatura de forma singular em Velozes e Furiosos 7 e agora em Aquaman, aqui o diretor pulou de cabeça no mundo da fantasia e trouxe toda mitologia do herói, ele consegue trazer de forma ampla toda jornada do herói em um filme cheio de guerras e conflitos singulares de personagens.










Tempo: O tempo no filme é dirigido de forma assertiva, ponderando entre o passado e o presente dos personagens, tanto nos flahsbacks, como as cenas de origem de Arthur, vale ressaltar que os atores mirins que interpretam Arthur, além de parecidos, dão um show de atuação, mesclando com trama e fazendo que ela soe um pouco mais leve

Vilões: Tanto as motivações de Arraia Negra e Mestre dos Oceanos são interessantes, cada um com um motivo fluido para destruir o Aquaman. Achei a construção de Arraia bem parecida em alguns momentos com Killmonger, de Pantera Negra, além de embates eletrizantes como a cena que se passa na Cecilia, Itália







Referências: A obra bebe muito em temas futurísticos como Tron e Star Wars  mas também em referencias como Pantera Negra, Senhor dos Anéis, Matrix e universos futuristas, construindo multi-universos, diversas locações, visuais bonitos, efeitos agitados, super produção.







Conclusão: Do pouco tempo que estreou, o novo longa já é sucesso, tanto de crítica, como de bilheteria, Aquaman tem se destacado no no cenário internacional e nacional com bons indicies de bilheteria, a forma e a narrativa que a DC encontrou para apresentar o filme tem sido sucesso tanto na CCXP 2018 e de público, apesar de alguns erros, os fãs internautas também curtiram. Agora resta esperar uma continuação e como Aquaman vai se encaixar numa volta possível da Liga da Justiça 2, se realmente estiver e como a DC vai encaixar ele em outros universos, ou até mesmo participação em outros filmes



segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Crítica: Vai Anitta(Documentário)







Muita polemica se deu, se Anitta de fato, merecia um documentário na Netflix, muitos odiaram a noticia, outros adoraram, lançado no dia 16/11/18, chega ao serviço de streaming, o documentário sobre a vida de Anitta, agora vamos a analise.

Bastou apenas 6 episódios, de 30 minutos, para Anitta ser Anitta, passando pelas opiniões de produtores nacionais e gringos, famílias, amigos, parceiros. Se uma coisa é que prova é que de fato, Larissa Macedo, nunca negou suas origens, mas, nem por isso deixou de ser ela mesmo, sem filtros, com seu jeito delicada, doce e intensa, sempre se mostrou que na vida o que vale é as batalhas para alcançar grandes coisas é preciso vir de baixo, passar por provações para de fato alcançar o que seremos

A obra expõe a artista das mais diversas vertentes, desde o senso comum, da visão de um fã, que admira e enxerga limitado, até da própria cantora sua visão em relação a carreira, clipes, saúde, inclusive de momentos tristes, talvez, isso seja o que mais me marcou. Pensamos que Anitta está sempre bem e em alta pela sua longa trajetória de vai e volta do Brasil para o mundo como, Nova York, Los Angeles mas nem sempre, ali ela mostra sua faceta, de tristeza e depressão, tristeza por ver o irmão longe da faculdade, triste por ter uma carreira muito grande que demanda muito tempo  e não sobra quase momentos para distração com família ou amigos.






Destaco também a dedicação de Anitta, como lança seus projetos, como por exemplo: Chekmate: um clipe por mês, em diversas linguás para atingir novos públicos, ressalto também a importância de Anitta em ainda querer continuar com sua cultura, o Brasil, o que torna ainda mais desafiador, mesmo fazendo sucesso la fora e consolidado, a forma como ela ainda pensa em músicas para a cultura brasileira e de se fazer presente. O que geralmente vemos é artista brasileiro que seguem sua carreira internacional e acabam abandonando a sua cultura, ou então, só faz parte de sua carreira no cenário internacional e depois voltam ao seu trabalho de origem. Vale lembrar que Anitta é uma empresária nata, além de se lançar de forma estratégica nos cenários brasileiros e internacionais, consegue ainda pensar musicalmente como cada público consome determinado conteúdo, tanto para o público como para a própria mídia, o documentário em si é mais uma  forma da artista mostrar mais seus ideais de maneiras claras que merecem e devem ser entendidas








Me impressionou o seu lado profissional de Anitta, em uma das cenas, ao produzir o clipe "Dowtonw", a carioca em determinado momento, parou para dar uma briga em sua equipe e na forma como ela não estava sendo coerente com tudo que propõe, achei isso incrível, pois, em uma equipe, são pessoas que erram e acertam e a forma como ela soube chamar atenção e passar o seu recado foi de fato, certeiro.


Atualmente você pode encontrar os clips dela em seu trabalho no youtube e nas plataformas digitais e conhecer o seu mais novo EP com o nome Solo, 3 músicas, em 3 línguas diferentes: inglês, português e espanhol
Indico a docu-série para todos os fãs da cultura e até mesmo quem tem interesse em iniciar em conhecer mais dela

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Crítica: Nasce uma Estrela(2018)


Olá pessoal, estava um tempo sumido, mas creio que encontrei um motivo de voltar, estava querendo voltar a escrever mas não sabia formas de me conectar comigo mesmo, até que depois da experiência de assistir esse filme, a motivação se tornou maior e senti necessidade de expor meus pontos sobre esse drama.



Sabe o que todos falam de querer sair do cinema e ja ir correndo para as plataformas digitais escutar a trilha sonora daquele filme maravilhoso, pois é, depois  de tanto ouvi falar, de um amigo, do público e da crítica, finalmente pude assistir a mais nova versão de "Nasce uma estrela", estrelado por  Lady Gaga e Bradley Cooper também diretor. Para mim foi uma grata surpresa saber que estava assistindo a a quarta versão atualizada do clássico de 1937, fiquei até curioso em assistir as outras versões, em breve faço uma analise de todas as versões comparando entre elas e colocando no repertório, mas chega de falar, vamos aos fatos e a crítica.


Versões de 1937,1954 e 1976




Ally
O longa trás a história de Alex(Bradley Cooper), um cantor country muito famoso, porém, frustado com sua carreeira,até um dia encontrar Ally(Lady Gaga), uma garçonete infeliz e desacreditada, contudo uma cantora e compositora de grande potencial,  desde então os dois começam a se apaixonar até que ele começa a trazer ela para esse mundo, lançando ela como uma estrela, um precisando do outro para sanar suas inseguranças e seus maiores  e juntos conquistarem multidões.
Jack


As músicas do filme são densas e fortes, trazem toda essência do filme em si,  canções que falam de relacionamentos mais profundos, de voltar ao lugar que morou, da solidão e de várias fases da vida que Ally e Alex vivem.Uma curiosidade é que Gaga compôs a grande maioria das músicas, nas várias canções ela que levou o diretor a não dublar e sim cantar ao vivo, então Cooper teve que ainda se esforçar mais em suas aulas de canto. Os dois funcionam muito bem, tanto como atores e cantores, se Gaga é um diferencial atuando, Bradley da um show com sua voz nessa trilha sonora pra la de especial, 'Shallow" resume em todos os pontos, tamanha sintonia dos dois, em toda essência sem deixar nada a desejar, mas há várias surpresas musicais na trilha, só escutando em plataformas ainda é pouco para entender tamanha grandeza do filme. Outra curiosidade antes do filme chegar no cinema, Gaga ja tinha estourado nas paradas em plataforma digitais






Destaco também a atuação de  Gaga, mesmo não sendo  tão fã assim, mas sua presença e atuação foram fortes e marcaram, um lado novo da cantora  nessa obra, ela está totalmente crua, sem vestidos espalhafatosos, frases polêmicas e principalmente cara limpa, tudo isso fez com que ela chamasse atenção do público e principalmente da crítica, com grandes chances de ganhar o Oscar, curioso pensar em Lady Gaga contando um filme de o nascimento de uma estrela, aqui Gaga não só nasce, como renasce em todo seu potencial artístico.





Da direção de Bradley, foi tanto uma surpresa, uma direção extremamente competente, mostrando os bastidores de ser uma estrela e como ele conseguiu se transcender em todos os pontos, além de atuar e cantar, dirigir um filme que se torna um clássico consagrado. Sua direção destaca mais por presença de luzes coloridas em grande parte do filme e flair(reflexo da câmera na luz do sol), um recurso bom, porém cansativo as vezes. Cooper trouxe um enredo forte e atual, mesclando country e pop, gêneros musicais que ainda continuam bombando no mercado de hoje.




O filme acerta em trazer os desafios da carreira musical de maneira crua e sensata, desde o processo da ascensão de uma estrela, a forma a ser descoberta,  o desenvolvimento das canções, o mercado fonográfico como industria em quem ser sucesso ou não, os desafios da carreira e o preço da fama, que muitas vezes pode ser caro




Apenas com pouco tempo de bilheteria, a obra ja chamou atenção , segundo o portal Popline, ja arrecadou US$201 milhões na mundial, no  Canadá e  EUA já foram US126 milhões em vendas de ingresso, sendo um dos filmes mais assistidos. Ao  que tudo indica que em outros países é continuar a manter grandes bilheterias, ainda vai dar muito "pano para manga".




Fecho essa crítica, indicando esse filme, primeiro a todos amantes da música em geral, artistas novos, produtores, músicos e todos que se interessam pelo mercado fonográfico, aos fãs e não fãs de Lady Gaga, vale muito conhecer essa história, pode ir sem medo, serão suas 2h30 mais bem gastas no cinema, bom divertimento!!!

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Crítica: Begonia e o Grande Peixe





Em tempos em que Disney, Pixar e Dreworks dominam o mercado das animações, hoje a China acaba de fazer um marco em sua história.Sabe aquelas animações que todos falam, completa, densa e cheio de mistérios. Hoje vamos falar de Begônia e o Grande Peixe, uma animação que levou 12 anos para ficar pronta e que rendeu bons frutos em seu país de origem a China. Dirigido por  Xuan Liang e Zang Chun, baseado nos clássicos contos chinês "O Clássico das Montas e Mares, Na Busca do Sobrenatural e em um mito taoísta de Zhuagzi. Nesse novo longa, a China apresenta um lindo produto, mostrando para  o que veio, se tornando um marco em apresentar um misto de  costumes, tradição e cultura.

O pontapé inicial da história começa quando uma Chun, uma garota que vive num mundo paralelo aos humanos, em seu rito de passagem para conhecer e passar pelo mundo humano, para conhecer mais da forma como os seres humanos reagem a determinadas situações se transforma em um peixe grande, quando fica presa em uma rede, um humano vá salva-la, mas ele acaba morrendo e deixando sua irmã, Chun então se sente na obrigação de ao voltar para o seu mundo fazer algo por aquela alma.






Personagens: Temos ao longo dessa animação três personagens que se destacam, Chun, Quiu e Kun(peixe). Chun segue em sua jornada em busca de resgar a qualquer preço a vida de Kun, que agora se torna um peixe e convive com ela, Quiu enquanto melhor amigo, também se preocupa com Chun e Kun, sua trajetória e motivações ao longo do filme, apesar de não ser o foco, chama muito atenção e Kun, o humano que se tornou peixe apesar de seguir ao lado da protonista, sua jornada também de superação se destaca. A história não apresenta vilões, apenas é o próprio tempo e as consequências disso para os personagens, existe alguns personagens que não concordam com determinada postura do trio principal, assim como o trio





Quiu


Referencias: Impossível não comparar Begonia e o Grande Peixe  a Viagem de Chirhiro, do grande mestre Hayao Miyazaki, um grande diretor responsável por filmes icônicos e personagens cativantes. Chun em muitos momentos lembra Chihiro, na sua determinação, como na sua forma de decidir por algo, até mesmo sua jornada é parecida, apesar de completamente distintas. Os elementos também, criaturas mitóligicas, seres bizarros, grandes filosofias, tudo parece que veio da mesma fonte de Miyazaki.
Vi em alguns momentos referencias de outros filme como "Free Willy", a relação de Chun e Kun muitas vezes lembra a de Jack e Willy, outra referencia seria a Disney em "A Pequena Sereia", a questão dos sacrifícios, renúncias, um mundo paralelo, uma protagonista que faz de tudo por uma vida humana.


Hayao Miyazaki



A Viagem de Chihiro



Jack e Free Willy





Pacto de Ariel com Úrsula



Estrutura: A animação ao mesmo tempo que ela é leve,convidativa, cheio de camadas, seus traços ficam divididos  entre o 3D e o 2D, de forma densa e bem trabalhada, a presença de cores como vermelho, faz realçar ainda mais a cultura chinesa e seus reais significados.




















Trilha sonora: A trilha sonora do filme funciona de maneira grandiosa e única, uma pena que não achei as letras traduzidas, mas o grande tema do filme é uma linda música que sem dúvida fala de sacrifícios, Chun e sua relação com Kun. As músicas do filme tem toda a essência, desde os acordes, a sonoridade de instrumentos típicos que realçam ainda mais a cultura chinesa. Segue um vídeo do tema do filme.






Tema do filme



Erros: O longa é bem apresentado, talvez o único erro que aponto é que as vezes as motivações de Chun, não fica muito claro, as vezes você fica meio perdido em entender os motivos da protagonista.


Temática: Se tem uma coisa que o longa acerta é na temática de Causa/Consequência, Vida/Morte e o principal Sacrifícios, em que tudo que fazemos a um preço a ser pago, apesar da temática fantasiosa, os temas são tratados de forma cru e bem realista.


O longa vale a pena de ser conferido, para os bons amantes da cultura nipônica, quem gostou das obras do Estúdio Ghibili, vai sem dúvida ficar impressionado com Begônia e o Grande Peixe. Disponível na internet para os mais curiosos e para os assinantes da Netflix, acaba de completar o catálogo.


E você ja conferiu essa animação? O que achou? Deixe aqui nos comentários!!!