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terça-feira, 10 de abril de 2018

Crítica: Anne With An E

Sabe aquela menina tagarela, que viaja na maionese, das coisas pequenas as mais complexas, então estamos falando de Anne, uma garota orfã que é adotada por um casal de irmãos idosos na fazenda de Green Gables. Agora chega de tagarelar da menina e vamos fazer nossa analise dessa série incrivelmente fofa e com um visual de arrasar


   Das séries boas para ver com nossa família e principalmente com nossas mães, acreditem, minha mãe chamou para ver essa série, no inicio não dava nada por ela, mas confesso que depois fiquei apaixonado com essa garotinha e toda sua história. A  história é original Netflix, porém baseada no livro Anne of Green Gables, escrita por L.M Montogery

livro da autora Montogery


O pontapé inicial da série começa quando Anne com "e" esta prestes a chegar em sua nova família adotiva, os Cuthberth, Mathew e Marillia precisam de um menino para ajudar no trabalho de sua fazenda, quando são surpreendidos por Anne, uma menina ruiva, de sardas, fora dos padrões, totalmente tagarela e que se da muito bem com sua imaginação











Anne


Os personagens são muito bem desenvolvidos, em alguns momentos vemos em flashbacks, os traumas que Anne carrega e o desafio de ser diferente para uma família, Mathew também é um grande destaque, pelo jeito calmo e sereno de lidar com a vida, vive talvez o maior de todos, é de sua velhice e como sua fazenda ficará depois de sua partida, ja Marilda, é uma mulher forte, responsável, calada, que tem a difícil missão de educar Anne e auxiliar em seus conflitos como mulher, além de prestar conta a fazenda, é um exemplo de mulher. Outro personagem, que vale a pena lembrar é Jerry, um garoto que ajuda na fazenda de Matthew, ele e Anne tem uma relação muito legal, as vezes de amor, as vezes de confronto. Na escola apesar de enfrentar preconceitos por seu jeito de ser Anne vira amiga de Diana, e a amizade das duas meninas é muito interessante e de fundamental importância a série, contribui com várias reviravoltas
Marilla
Jerry 



Mathew



Anne e Diana


Ao decorrer dos episódios, vemos Anne e seus conflitos de ser aceita na família Coutebert, de ser uma menina, os desafios de enfrentar uma escola e fugir de padrões por não parecer com outras meninas comportadas e caladas





O que é legal que vale a pena ser considerado é como a série traz temáticas maduras como a construção da identidade, o preconceito, a jornada da heroína, a questão de ser uma orfão, a aceitação de forma leve, ao mesmo tempo que traz coisas duras da vida de Anne, embarcamos em uma narrativa muito bem estruturada e convidativa






Um ponto positivo da série é talvez, as paisagens, Green Gables e os arredores, tem uma estética e lindas cenas que logo te convidam para esse universo de sitio, vida no interior, da até vontade de sair da vida da cidade e ir para uma cidade no interior. Já o ponto negativo é que a série encerra com um fim nada convencional e triste, dando gancho para uma 2ºa temporada, ja foi confirmados novos episódios para esse ano de 2018, ainda não tem previsão para serem lançados na plataforma




Indico essa série para toda família sentar e ver junta, a série é curtinha, são em torno de 7 episódios, que variam de 40 minutos a 1 hora, mas valem a pena ser assistidos.

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