Destaque Crítico

Crtítica: Só toca top

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Crítica: Liga da Justiça( SEM SPOILERS)


Desde o inicio de 2017, Liga da Justiça tem sido o filme mais aguardado do ano, em meio a expectativas de fãs da nova geração e da antiga, as expectativas para o que seria esse filme era a das mais altas. No decorrer do ano, todos estavam muito atento as noticias e desde que Zack Synder teve que deixar a finalização do longa por conta da morte da filha,  devido a esse grande imprevisto a versão final nas  ficou nas mãos de  Joss Whedon, o mesmo cara em que dirigiu os filmes Vingadores e Era de Ultron.

Joss Whedon

Zack Synder


A premissa do filme em apresentar os tres novos hérois e ainda fazer com que funcione em grupo  foi o maior desafio de todo o filme, muitos reclamaram mas gostei da forma como , Ciborgue e Aquaman foram introduzidos na obra, apesar de achar que a introdução de Flash poderia ter sido melhor trabalhada



Sobre o vilão, o Lobo da Estepe, apesar de ser um vilão incrível, faltou mais motivações nele, achei seu objetivo, um tanto quanto clichê.




Pontos positivos do filme, o grupo funciona como grupo, os efeitos especiais estão muito bem construídos e montados, cenas de lutas instigantes, porém, não tao memoráveis, já os pontos negativos, o vilão poderia ter um designer mais bem estruturado, acaba que a Computação Gráfica, força algumas partes, mas que faz parte, todo filme é feito de erros e acertos

O longa Liga da Justiça é uma boa pedida para quem quer rever os heróis clássicos dos quadrinhos, porém, faltando alguns, vamos ver o que será que a Parte 2, há de ser, o filme fechou com algumas pontas soltas a serem resolvidas.






Crítica: Lovely Complexy






                            Lovely Complexy é um dos animes mais engraçados e puros que já assisti, o enredo é muito bacana. A história começa com dois estudantes do ensino médio que estão louquinhos atrás de um amor e para provar que um é melhor que o outro, ambos decidem apostar quem arranja um namorado em menos tempo, o problema é que Risa é uma pessoa muito grande para sua idade e Otani muito baixo para a sua idade.
                          Risa Koizumi é uma menina engraçada, bonita, desajeitada e nada, nada delicada, apesar de tudo ela não desiste nunca e sempre se mete em confusões com os seus 1,72 de altura, bem alta né.
                             





                           Atasushi Otani é um garoto popular, jogador de basquete no time principal do colégio, bipolar as vezes, voado sempre e baixo para alguém da sua idade com 1,56 de altura.






                             O mais legal desse anime é que ambos tem complexo de altura e isso incomoda cada um de forma única os personagens principais .Quando os dois se conhecem e fazem a aposta , um vive lutando contra o outro para mostrar quem pode namorar primeiro e por tanto lutarem e serem engraçados acabam sendo vistos na escola como uma dupla de comediante japonês em que um é baixo e outro é alto, chamada "All Hanshin Kyojin". Risa sempre tenta convencer ele de alguma forma e mostrar que vai ganhar a aposta até que se apaixone verdadeiramente por Otani. Dentre muitas confusões, como Mayu, a ex de Otani, Rakura um amigo de infância que volta para tentar conquistar Risa e tantos outros apertos que a dupla passa ao longo da série. Uma história hilária e super divertida com lições que quebram preconceitos  e barreiras entre  muitos casais da atualidade e que mostra também como os opostos se atraem de maneira sutil e singela.


                         O anime deixa bem claro que o amor vai muito além de diferenças físicas que se completam e como podemos encarar essas diferenças. Valeu muito a pena assistir, quem ja assistiu sabe como é bom e quem nunca viu, segue ai a indicação!!!!

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Qual a verdadeira função da crítica?






Qual a verdadeira função da critica

Em meio a tantas redes sociais e formas de se comunicar, hoje  cada um da a sua opinião da forma como quer e escuta conforme quer também, de um tempo para cá, as pessoas estão cada vez mais mostrando sua opinião seja no cinema ou na música, cada um agora quer falar, assim como o blog CULTURA NA CRÍTICA, mas, com esse post, busco realmente trazer questões que vão muito além de opinião de fulano "x" ou de "y".

Hoje temos grandes sites de conteúdos famosos como Omelete, Cinema com Rapadura, Pipocando, O Camundongo e tantos outros, em meio a esses exemplos vemos opiniões das mais diversas, de caras estudados ou não mas que simplesmente opinam pelo que vejam, agora o que de fato faz uma crítica, ser boa ou ruim? O que uma opinião de um cineasta pode mudar ou não a minha visão? Se pensarmos os youtubers, nada mais são do que grandes formadores de opinião em que trazem assuntos pertinentes ou não a serem discutidos, só para ilustrar, trago o exemplo de Felipe Neto, no inicio quando começou com o "Não faz sentido", o que Felipe fazia nada mais era do que crticar arduamente em tom de sacarsmo coisas que achava ou não relevante mostrar ao seu público, apesar de hoje ser sucesso, ele se tornou tudo aquilo que criticava, desde as pessoas que eram coloridas, atualmente não acho seu canal tão atrativo, quanto o que era, mas, você leitor, pode estar lendo e ainda assim gostar dele da forma como esta.














No cinema por exemplo, há vários pontos  em que podemos analisar, exemplo: filmes que agradam  ou não critica, conquistam ou não o público e se realmente foi ou não um sucesso de bilheteria mas em meio a isso tudo também posso ou não me basear nisso para falar a minha opinião.





  Atualmente Liga da Justiça está sendo exibido e tem gerado opiniões diversas, tanto em bilheteria, fãs e critica, porém, acho que um filme no cinema serve é para isso, divergir, comentar, dar o que falar, o importante é que falem, talvez por isso o cinema é tão gostoso de se analisar e debater questões, sabe aquele filme em que todos odeiam e você ama, isso é justamente a função do cinema, nem tudo, agrada a todos, o que serve para mim, para o outro isso é visto de forma diferente, uma pessoa gostar de filmes da DC, não impede que ela goste da Marvel também, apesar de tons e formas diferentes de conduzirem os hérois, no cinema o que vemos são as tentativas e as formas de se fazerem os filmes, cada diretor de sua forma.









Os grandes críticos tem a mania de problematizar determinadas coisas, como enredo, trilha sonora, condução de personagens, fotografia, o tom correto do diretor, temática, claro que isso é legal sim de ser debatido em uma analise, mas, isso não é tudo e não somos obrigados a seguirem críticas e até chegamos a questionar determinados críticos como: "Quem é você para me dizer se isso é bom ou não para assistir?" e nisso que venho trazer em debate, o que de fato, uma opinião de outro deve ser seguido a risca, no fim quando pesquisamos ou vamos de encontro a alguma critica, acaba que sempre esperamos uma critica imparcial, limpa, correta de determinada obra, mas, na maioria das vezes, acabamos indo para o lado, positivo ou negativo, somos humanos e com certeza algo vai nos chamar atenção de alguma forma, então não espere por isso vindo de qualquer pessoa seja uma estudada na área ou não, inclusive eu e até mesmo eu falando de criticas aqui, o que quero é ver comentários e outros olhares e que possamos ser abertos a novas visões de determinados assuntos

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A Força do Querer- Critica

 


Fazia tempo em que uma novela não marca o horário nobre desde Avenida Brasil(João Emanuel Carneiro) e lembrando que desde Avenida Brasil a Globo passou por um horário nobre sombrio em que os brasileiros desistiram de assistir a novelas como “Babilonia”,” Salve Jorge”, “A Lei do Amor”, “Velho Chico”, novelas que não  apresentavam qualquer semelhança com realidade, personagens poucos cativantes, porém Glória Perez, foi a única autora que conseguiu com excelência fazer com que o brasileiro voltasse com prazer a assistir uma boa dramaturgia, vamos aos fatos do que de fato, A FORÇA DO QUERER, se destacou



Ritinha, Bibi e Jeiza, um trio de protagonistas femininas  fortes que foram o fio condutor da novela, apesar de não ter um protagonista  único, essas mulheres funcionaram como um núcleo principal de três núcleos e vários outros, cada um com sua característica, Ritinha, a menina de Parazinho que sempre quis se tornar sereia, cresceu com Zeca e se apaixonou por ele, porém no dia do seu casamento, fugiu com Ruy para o Rio de Janeiro. Bibi, uma mulher que termina  seu noivado com Caio, para viver ao lado de Rubinho e buscar o seu amor intenso e grande.  Jeiza, uma policial forte responsável por ajudar a controlar o trafico de drogas e armas no Rio de Janeiro, também é apaixonada por MMA e um dia quer ganhar o seu cinturão, sendo mais focada em seu trabalho do que na sua vida amorosa.

Bibi, Ritinha e Jeiza



 Entre esse núcleos há vários outros que deram o tom certo para a novela, como o drama de Ivana, uma mulher que não se aceitava como mulher por se descobrir que é um homem transexual, vivendo os conflitos mais densos e bem construídos, outro núcleo interessante foi Silvana, uma jogadora compulsiva que fazia de tudo para ir para uma jogatina, entrando em dividas e mentindo para família, outro núcleo que badalou a novela foi de Eugenio, um homem em que quer sair de sua empresa e mudar a  direção de sua vida, saindo de sua empresa de advocia, porém conhece Irene, uma mulher que não tem limites para conseguir o que quer, até conseguir com que Eugênio, rompe seu casamento com Joyce.







Ivana



                 
Silvana

     
Irene, Eugenio e Joyce


A Força do Querer também se destacou por uma direção de fotografia incrível, cenas muito bem dirigidas e trabalhadas que se aproximam realmente da realidade de como as coisas acontecem.  O diretor Rogério Gomes soube trazer planos, ângulos e composições de cenas bem harmônicas com o resto da novela



Destaco também uma menção honrosa para Juliana Paes, que deu o que falar e causou um burburinho por sua atuação como Bibi, na fase em que se tornou a Bibi Perigosa, conhecida como Baronesa do Pó, vale lembrar que a personagem de Bibi Perigosa, foi baseado de fato na história real de Fabiana Escobar e todos os dramas ao conviver com o trafico. Juliana mostrou parte do  que Fabiana Escobar viveu de maneira crua, o que é a vida no crime, e como são as escolhas erradas que estamos suscetíveis a fazer, além de dividir opiniões como fazer um papel que faz “apologia ao crime”, mas discordo, Juliana só retratou o drama de várias mulheres que entram no mundo do crime por um amor cego ao marido e que se iludem. Outro destaque para Carol Duarte, a atriz estreante que talvez pegou um dos papeis mais densos em retratar o drama de Ivana/Ivan, o tema da transexualidade foi tratado de forma leve, instigante que nos faz aproximar mais desse universo e conhecer ele de perto. Jonathan Azevedo(Sabiá) também foi um destaques dessa incrível dramaturgia, para alguém que só ia aparecer em apenas três cenas, Sabiá, o dono do Morro do Beco, mostrou para o que veio, além de comandar o morro e dar ordem “nos probrêmatico”, “passou a visão” para todos nós que todo o público assustou com o tamanho destaque de Jonathan Azevedo, gerando até comentários preconceituosos de pessoas que não queria ver Jonhatan na rua ou fazer selfie com o ator, por estar representando um papel de um de um traficante, mas pessoas ignorantes que não sabem distanciar um papel, da realidade e da pessoa que o ator é.


Bibi Perigosa

Sabía


Ivan




Glória Perez soube trazer temas e diálogos bem trabalhados em cada personagem, como por exemplo o drama de Ivana em se aceitar como homem  e os desafios da transição de gênero para passar, do lado oposto vemos Nonato, um travesti que se aceita por completo e que apesar de suas dificuldades por trabalhar em um emprego convencional e medo de que seu chefe Eurico( Humberto Martins), descobrisse quem ele realmente era.




A trilha sonora da novela foi impecável, tanto nacional como internacional, músicas que de fato conversavam com os personagens, como “Sereia” de Roberto Carlos, composta especialmente para a novela que trouxe de forma viva o drama de Ritinha. Os funks de Mc Kevinho, como “Olha a explosão” badalou a novela com os baile funk vivdo por Bibi, na fase de Periogosa. Outra trilha que badalou foi o sertanejo de “Sei de Cor” da rainha da  sofencia Marilia Mendonça em que demonstrava bem o que era Jeiza e Zeca, outra música que foi de grande sensibilidade de direção foi “De toda cor” de Renato Luciano que retratou o drama dos transexuais, travestis e toda a causa LGBT.











O destaque maior vai para Glória Perez que trouxe temas pertinentes a serem debatidos em sociedade e que de fato aproximam com a realidade, sabemos que a novela é uma obra aberta apenas baseada na realidade, mas A Força do Querer se aproximou de fato da realidade de várias pessoas e com assuntos que a sociedade não conseguia enxergar  ou não  estavam acostumados  a ver e entende: como os  transexuais, travestis, os compulsivos por jogos, a violência na cidade


Glória Perez, autora da novela


Sobre o fim da novela, cumpriu o seu papel, porem, deixou algumas pontas soltas, durante o capitulo final faltou algumas resoluções  em que durante a novela isso tudo foi falado mas no ultimo capitulo como a verdadeira identidade do boto e quem era o pai de Ritinha, outro ponto foi a verdadeira motivação de Irene(Débora Falabella)  se ela estava com Eugenio por vingança, ou algo do seu passado, essa questões caíram do edifício garagem junto com sua morte, apenas esses pontos, no mais a história foi concisa com fins previsíveis, porém, uma novela com pouquíssimos erros, resta saber se O OUTRO LADO DO PARAÍSO, de Walcyr Carrasco, vai continuar o pique de Glória Perez.