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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Crítica: Os Incríveis















E finalmente chegamos a esse filme incrível, com Os Incríveis, lançado em 2004, dirigido por Brad Bird, responsável por longas Rattatoullie e Gigante de Ferro.







Após o governo criar uma lei que impede os heróis de usarem os seus poderes, os heróis são obrigados a viverem com uma identidade secreta no meio da cidade, uma vida rotineira e pacata. O Sr Incrível casa-se com a Mulher Elastica, tornando Beto, um correto de seguros e Helena, uma dona de casa, constituindo uma família com seus filhos Violeta, Flecha e Zézé, porém Beto ainda sente saudade dos dias de glória  e ao receber uma missão secreta em uma ilha misteriosa defendida por um robô, é hora de vestir o manto de novo de Sr Incrível. Se tem uma coisa que esse longa acerta, é o ritmo, recheado de muitas cenas de ação, com toques de humor, momentos de leveza a momentos de tensão.




Vale ressaltar a participação de Edna Moda, com seu jeito fino de viver sua vida, sempre dando as melhores respostas e rendendo boas risadas, não tem como não gostar dessa estilista pra lá de espetacular.



Os Incríveis acerta em sua temática, trazendo os heróis cada vez mais humanos, em seus conflitos como pessoa e como heróis, a responsabilidade de salvar o mundo e a responsabilidade de estar e ser cuidado em família.

O vilão desse primeiro filme, acerta, tanto em conceito, quanto em suas motivações, Síndrome é aquele tipo de vilão amargurado com o seu ídolo que ao invés de admirar como fã, agora que punir pela forma como sempre o seu herói colocou de lado, no tom certo em sua construção. O que talvez o vilão deixa a desejar é como ele se tornou vilão e como conseguiu construir, não vemos esse processo que ele começa a se tornar vilão, vemos apenas do ponto do ódio, mas de resto é um filme incrível...(rssrsrsr)



E depois de longos anos de espera, chegamos a Incríveis 2, do mesmo diretor Brad Bird, agora com tudo mais renovado e atualizado nos dias atuais, chega a continuação pra lá de bom. Vamos para algumas analises dessa sequência.




Nesse segundo momento, vemos agora a Mulher Elástica sendo convocada para as missões afim de lutarem pelos direito de legalizar os heróis na sociedade, sua missão é combater o crime, com uma grande aliada, a mídia. Enquanto Beto fica em casa, cuidando de Flecha, Violeta e Zezé, agora vemos os personagens mais velhos e com novos conflitos,como Violeta que fica irritada ao saber que seu crush esqueceu dela, descontando assim sua frustração no pai e no irmão, Flecha que agora tem que aprender a nova temática e nem trapacear na escola e a mais nova relação Zézé que tão cedo descobre seus novos poderes e Beto que tem que dar conta de tudo. Zézé  é uma pagina em branco de poderes, capaz de aprender o poder dos outros, além de suas necessidades básicas por ainda precisar de muito cuidado, porém, capaz de cuidar de si mesmo, tras momentos divertidos e ganhar mais tempo de tela, sendo praticamente a estrela do filme junto a Mulher Elástica, os dois conseguem brilhar da mesma forma, porém de forma singular







O filme continua a acertar no ritmo, cenas bem escritas, ação, comédia, romance, tudo na dose certa, respeitando os momentos de cada personagem em tela, de maneira coesa, sem deixar lento ou apressar o filme.

Outro ponto legal é que agora a trama ainda discute temáticas mais densas como o trabalho e a mulher, o feminismo, o homem como "do lar", o papel social da mídia, temas de grande importância para uma sociedade que está mudando a cada momento. Apesar de arcos diferentes, Beto e Helena se completam de maneira certa, agora que Helena está na ação como forma de tornar legal os heróis de maneira ilegal, outros personagens como Flesha e Violeta ganham mais tempo de tela de  forma primordial, do que no primeiro filme.

A CGI continua impecável, está cada vez mais realista e humana as ações dos personagens, o jeito, detalhes de mão, agora mais ainda que no primeiro filme, gráficos cada vez mais realistas e vivos.









O longa talvez peca no aspecto vilão, poderia ter sido menos previsível, e tratado de forma diferente, mas apesar de tudo ele é bem construído em relação aos heróis e como sua motivação é trabalhada, os seus fins não justifica os meios, mas sua condução ao longo da história é interessante. Essa foi mais uma crítica, deixe ai a sua opinião, o que achou desse segundo filme.