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Crtítica: Só toca top

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Crítica: Begonia e o Grande Peixe





Em tempos em que Disney, Pixar e Dreworks dominam o mercado das animações, hoje a China acaba de fazer um marco em sua história.Sabe aquelas animações que todos falam, completa, densa e cheio de mistérios. Hoje vamos falar de Begônia e o Grande Peixe, uma animação que levou 12 anos para ficar pronta e que rendeu bons frutos em seu país de origem a China. Dirigido por  Xuan Liang e Zang Chun, baseado nos clássicos contos chinês "O Clássico das Montas e Mares, Na Busca do Sobrenatural e em um mito taoísta de Zhuagzi. Nesse novo longa, a China apresenta um lindo produto, mostrando para  o que veio, se tornando um marco em apresentar um misto de  costumes, tradição e cultura.

O pontapé inicial da história começa quando uma Chun, uma garota que vive num mundo paralelo aos humanos, em seu rito de passagem para conhecer e passar pelo mundo humano, para conhecer mais da forma como os seres humanos reagem a determinadas situações se transforma em um peixe grande, quando fica presa em uma rede, um humano vá salva-la, mas ele acaba morrendo e deixando sua irmã, Chun então se sente na obrigação de ao voltar para o seu mundo fazer algo por aquela alma.






Personagens: Temos ao longo dessa animação três personagens que se destacam, Chun, Quiu e Kun(peixe). Chun segue em sua jornada em busca de resgar a qualquer preço a vida de Kun, que agora se torna um peixe e convive com ela, Quiu enquanto melhor amigo, também se preocupa com Chun e Kun, sua trajetória e motivações ao longo do filme, apesar de não ser o foco, chama muito atenção e Kun, o humano que se tornou peixe apesar de seguir ao lado da protonista, sua jornada também de superação se destaca. A história não apresenta vilões, apenas é o próprio tempo e as consequências disso para os personagens, existe alguns personagens que não concordam com determinada postura do trio principal, assim como o trio





Quiu


Referencias: Impossível não comparar Begonia e o Grande Peixe  a Viagem de Chirhiro, do grande mestre Hayao Miyazaki, um grande diretor responsável por filmes icônicos e personagens cativantes. Chun em muitos momentos lembra Chihiro, na sua determinação, como na sua forma de decidir por algo, até mesmo sua jornada é parecida, apesar de completamente distintas. Os elementos também, criaturas mitóligicas, seres bizarros, grandes filosofias, tudo parece que veio da mesma fonte de Miyazaki.
Vi em alguns momentos referencias de outros filme como "Free Willy", a relação de Chun e Kun muitas vezes lembra a de Jack e Willy, outra referencia seria a Disney em "A Pequena Sereia", a questão dos sacrifícios, renúncias, um mundo paralelo, uma protagonista que faz de tudo por uma vida humana.


Hayao Miyazaki



A Viagem de Chihiro



Jack e Free Willy





Pacto de Ariel com Úrsula



Estrutura: A animação ao mesmo tempo que ela é leve,convidativa, cheio de camadas, seus traços ficam divididos  entre o 3D e o 2D, de forma densa e bem trabalhada, a presença de cores como vermelho, faz realçar ainda mais a cultura chinesa e seus reais significados.




















Trilha sonora: A trilha sonora do filme funciona de maneira grandiosa e única, uma pena que não achei as letras traduzidas, mas o grande tema do filme é uma linda música que sem dúvida fala de sacrifícios, Chun e sua relação com Kun. As músicas do filme tem toda a essência, desde os acordes, a sonoridade de instrumentos típicos que realçam ainda mais a cultura chinesa. Segue um vídeo do tema do filme.






Tema do filme



Erros: O longa é bem apresentado, talvez o único erro que aponto é que as vezes as motivações de Chun, não fica muito claro, as vezes você fica meio perdido em entender os motivos da protagonista.


Temática: Se tem uma coisa que o longa acerta é na temática de Causa/Consequência, Vida/Morte e o principal Sacrifícios, em que tudo que fazemos a um preço a ser pago, apesar da temática fantasiosa, os temas são tratados de forma cru e bem realista.


O longa vale a pena de ser conferido, para os bons amantes da cultura nipônica, quem gostou das obras do Estúdio Ghibili, vai sem dúvida ficar impressionado com Begônia e o Grande Peixe. Disponível na internet para os mais curiosos e para os assinantes da Netflix, acaba de completar o catálogo.


E você ja conferiu essa animação? O que achou? Deixe aqui nos comentários!!!










domingo, 19 de agosto de 2018

Crítica: Jão







(TODAS AS MÚSICAS ANALISADAS AQUI, ESTÃO NO PRÓPRIO NOME, BASTA CLICAR E SERÁ DIRECIONADO AO LINK PARA ESCUTAR)




Sabe quando um amigo lhe indica um cantou ou um albúm ai você vai vê se é bom mesmo e não é que é bom demais, hoje falaremos de Jão, um cantor que teve sua bela jornada e hoje começa a ser consolidado no mercado da música brasileira.
O imaturo Jão, começou a sua carreira aos 16 anos da forma como cada um pensa em começar, lançar um canal no youtube, porém viu que não estava sendo aquilo que realmente gostava. Depois de algum tempo decidiu compor suas próprias músicas, pois, mas até ganhar nome no mercado da música, foi por outros caminhos, o dos covers, seus principais sucessos foram "Bang' de Anitta e "Medo Bobo', sendo ela que fez com que o produtor Pedro Dash entrou em contato, chamando para conversar sobre seu futuro.

Foram de 4  a 5 meses de negociação e finalmente Jão fecha contrato com a Universal Music, mesmo com medo da produtora acabar com sua liberdade criativa, mas, como isso não aconteceu o contrato foi aceito e Jão começou no cenário musical. Depois de entender um pouco mais sua história vamos falar do que Jão produziu e lançou, os seus SINGLES


Álcool: Trouxe em uma música agitada com toques intimistas, batidas leves e uma backings vocals eletrônico. Na letra, Jão mostra como o Álcool ao mesmo tempo que é prazeroso, afasta as pessoas, a dor da solidão, os dilemas de beber para esquecer a pessoa amada, sem mostrar quem de fato é ela. Em seu clipe, Jão trabalha com muita luz e cores, o fogo, uma loja de conveniência cada um em sua individualidade e o mesmo cenário se tornando uma baladinha. Jão explora a solidão de forma profunda e sem medo de mostrar sua cara, do solitário ao grupo.







Ressaca: Em um tom mais leve, uma baladinha. Ressaca explora os sentimentos, quase como uma resposta a "Álcool", contando como a pessoa amada move ele de forma singular, uma busca incensante por achar ela/ele de bar em bar, quando sua ressaca se torna o mar, um lugar imenso e profundo. A música começa com solos de violão dedilhados composto de  batidas leves. No clip é possível ver sua busca, paisagens belas, ângulos e planos não conexos, tudo explorado de forma ponderada.








Imaturo: Minha predileta(rsrsrsrs), essa é a resposta todos os outros singles anteriores, aqui, Jão explora uma relação com amigos, talvez até mais que amigos, em uma amizade mais que colorida talvez, nesse clipe Jão e sua turma mostra toda sua imaturidade ao  roubar dinheiro, invadir um local privado com piscina, comer pizza com os amigos e deixar sujeira nos lugares A música é composta de um teclado, batidas leves, efeitos sonoros de uma criança ao fundo algumas vezes.











Após lançar esses singles Jão relançou seus projetos om o nome de "Primeiro Acústico", o material também não perdeu nada, perto do que ja foi lançado, as músicas ficaram mais calmas, mas mesmo assim manteve o nivel do que ele está produzindo, foi adicionado uma nova música em seu material "Aqui" tem apenas voz e piano, contando a história de um amor fragil e intenso, em que ambos nao sabem como lidar, e nem como fugir, pois, são almas pareicdas, no mesmo tom, uma música completamente calma, talvez a mais calma de todas.

No dia  14/08 as 00, Jão lançou  o seu novo single"Vou morrer sozinho", com uma pegada mais soturna, em cemitérios, jogos de carta, bebidas, invasão a casamentos, Jão conta do amor não correspondido, de se apaixonar por quem não se deve e não deixar ser amado por outros. A música tem pegada de anos 90, com baixo, toques de trompete, efeitos sonoros de backing vocal, uma receita certa, uma música agitada para um tema tão importante, a falta de amor da pessoa amada, o amor que não da respostas





Dia 17/08 as 00:00 temos o lançamento do álbum "Lobos", um álbum intimista em que Jão se desnudou, aprendeu a mostrar seus defeitos de forma espetacular, todas as suas facetas.


O disco começa com "Vou morrer sozinho" abrindo em tom agitado e pra cima. "Me beija com raiva", em um tom acústico, com leve batidas, aqui Jão ja começa a soltar os palavrões e falar sobre
a insegurança, a espera, a falta de um pelo amor, o discutir e o resolver.

"Lindo Demais" mantendo em músicas pra cima, o tema aqui é de como as pessoas odeiam aquele amor e Jão ama viver intensamente o amor. A música é composta de batidas eletrônicas , backing bem introduzidos, lembrando quase umas músicas latinas, violões e batidas combinando de formas harmônicas, Jão consegue em uma única música transitar por vários estilos, sem deixar de quem é.
Depois chega o single "Imaturo", voltando a falar do amor que vem sem consequências.

"Ainda de te amo", aqui o cd começa a ficar mais introspectivo, em tons de violão, dedilhadas leves, a 5º faixa traduz sobre o amor e a vida louca, de deixar para trás pessoas, viver intensamente, como fugir, roubar, aprender a roubar, beijar loucamente, deixar a mãe esperando e preocupada,  tudo isso para  tentar esquecer a pessoa amada,
"A Rua" volta aquele clima latino, teclados, batidas leves, solos de violão. "A Rua" é quase uma resposta a "Ainda de te amo", o clima de irresponsabilidade, a imaturidade, a vida louca, aqui Jão avisa a mãe e a deixa despreocupada

"Lobos" foi uma tremenda surpresa, esperava ela ser agressiva, agitada, ai Jão vai e quebra todas as idealizações em uma letra completamente intimista e desnudada, uma letra leve, solos de violão ao fundo, uma baladinha completamente introspectiva, Jão mostra aqui todos os seus defeitos, desejos, a vontade de se afirmar quem é, da escolha de se prender, ou se tornar alguém livre e solto, mais bonito, como um lobo, solitário, em trilhar sua jornada

"Eu quero ser como você", batidas de violão, sons de efeitos especiais  e a voz de Jão falando apenas do sentimento de alguém que não se aceitou, querendo se aceitar e parecer como  o "outro", mais uma vez Jão se desnuda em sua música, mostrando seus defeitos, de se parecer como os outros e não se aceitar, ciumes de não se aceitar sua beleza, sua bondade, apenas ver isso no outro e não em si

"Aqui" a versão do single acústica, ganha versão em estúdio, com participação de Diogo Pirraça, a música transita bem com a voz de ambos, a música trata sobre o amor intenso que se apagou, o amor que se tornou estranho.

"Monstros" fecha um cd, apresentando uma música mais intimista, escura, com toques de piano, vozes. A faixa mostra todos os seus medos, a dificuldade de seguir, a forma como cada um encara seu medo de maneira profunda.

Jao mostra várias faces em seu novo trabalho, clipes muito bem produzidos, discutindo temas importantes de jovens para jovens, tem tudo para emplacar  e conseguir novas parcerias. Talvez o único defeito/erro que aponto é que senti falta em "Lobos", os singles "Álcool" e "Ressaca", músicas que fizeram parte do início de sua jornada




maturo

sábado, 11 de agosto de 2018

Especial: Dia Dos Pais do mundo do entrernimento



E la vamos nós, chegando a mais uma sessão especial, dessa vez, não de crítica, mas vale ressaltar aqueles pais que marcaram uma geração no mundo do entretenimento, seja ele de filmes, séries, animes, desenhos, vamos relembrar os pais que fazem de tudo e um pouco mais pelo seus filhos. Apresento a vocês aqueles pais de ouro e chega de falação e vamos a eles.






Alfred(Batman): Esse ai sempre esteve presente na vida de Bruce, desde o inicio de sua infância, até Bruce se tornar o Batman, sempre teve muito zelo por sua vida dupla e sempre alertou Bruce sobre os desafios de se tornar o homem morcego e da forma como posicionava frente a isso







Mufasa: Esse também além de pai, marido exemplar, rei sábio que sempre teve muita paciência ao lidar com o reino e com o próprio Simba. O Rei Lão morreu lutando pra salvar Simba da debandada criado por o irmão Scar. Simba ao crescer sempre se deu como culpado pela morte de seu pai e sempre teve dúvidas se conseguiria ser um rei tão bom quanto seu pai, mas Mufasa sempre esteve presente, mesmo em espirito, ajudou e orientou Simba a conduzir seu reinado.





Zordon: O mentor dos Power Rangers, foi sempre responsável por passar as missões e orientar os heróis coloridos. No filme de 98, Zordon sofreu um ataque por Ivan Oze, então os Rangers tiveram que buscar um novo poder para salva-lo, na temporada de Espaço, Andros teve que sacrificar Zordon para salvar o mundo de toda e qualquer maldade, já no filme de 2017, Zordon foi um ex Ranger Vermelho, porém fracassou em sua missão com Rita mas ao recrutar os novos Rangers, Zordon aprendeu a ser tolerável com Jason e com sua equipe. O mentor sempre foi um paizão com os rangers e um grande amigo.



Dumblodore: Esse também é um grande mentor, além de mestre, Dumblodore, sempre aconselhou Harry a seguir em sua jornada. Quando Harry estava confuso se parecia como Valdemont, Alvo sempre deu ótimos conselhos e mostrava o que se diferenciava do vilão




Jack: Esse cara sem dúvida é um paizão, sempre fez tudo e mais um pouco por Randall, Kate e Kevin, além de pai, foi um excelente
marido a Rebecca. Não mediu esforços para educar Randall, mesmo em meio a uma família de brancos, lutou para que Randall fosse exemplo, um grande companheiro de Kate, e sempre auxiliou Kevin em suas crises de ciume em relação a Randall, um paizão bem real. Jack não teve um bom exemplo por seu pai, que era alcoólatra mas superou e conseguiu superar se tornando ainda melhor.






Sr. Incrível(Beto): Esse ai é um paizão e tanto, no primeiro longa combateu o crime na Ilha Misteriosa de Sindrome e ajudou a salvar a cidade quando seus robôs invadiram. Já no segundo longa, não foi pra ação mas mostrou que daria conta do recado ao cuidar de Zézé, a ajudar Flecha na matemática e a orientar Violeta no seu caso com Toninho Rodrigues.




Bryan Mills: Esse cara é barra pesada, não tente sequestrar a sua filha e achar que vai ficar por isso mesmo, pois, Bryan não deixa barato. Depois de ter deixado Kim fazer um tour pela Europa, sem desconfiar que estava seguindo a banda U2, a menina acaba sendo sequestrada por uma quadrilha que é responsavél por tráfico de mulheres na Europa e vender a grandes compradores, ai então Mills volta ativa, como nos tempos de agente do governo e bota todos os bandidos para correr.



Howard Langston: Após perder um momento em Jimmi, vai ganhar a faixa azul no seu karatê, para se redmir Langston promete ao filho que dará o Turboman ao menino, buscando o presente em uma época de Natal em que todos ja se anteciparam, Howard faz de tudo e mais um pouco até por um acaso na Parada de Natal, se tornar o próprio Turboman.





Eugênio(A Força do Querer): Eugênio pode não ter sido um bom marido, mas sempre foi um pai que tentou compreender Ivana em seus conflitos como transgênero, Ruy confuso em relação as decisões na empresa e a orientar sobre Cibele e Ritinha. Buscou ser um bom sogro para Ritinha para que tenha uma boa assistência em relação ao Ruyzinho



Professor Girafales: Apesar de nunca ser pai de fato na série, sempre Kiko teve um apreço pelo Professor Linguiça........(ops) Girafales, além disso trouxe grandes ensinamentos para os alunos e para os moradores da vila, ensinou várias músicas como Que Bonita a sua Roupa, foi para Acapulco, deu aula para os pais dos meninos da Vila, foi juiz no julgamento do Chaves quando matou o gato do Kiko.








Pongo: Um macho dálmata super simpático, sempre defendeu Pedrita de Cruella, a diabólica. Pongo foi um pai e tanto durante a sua jornada foi responsável por fazer Latido ao Luar em comunicar aos cães de todas Londres, o desaparecimento de seus 15 filhos, ao encontrar todos, descobre que Cruella foi responsável por ainda sequestrar 86 filhotes. Pongo não exitou em levar todos os cães de volta a casa sabendo que seriam acolhidos por Roger e Anita


Tio Ben: Esse ai poderia ser pai de qualquer um, ocupou um lugar de pai, na vida de Peter e sempre com grandes ensinamentos a Peter que o tornaram o Homem Aranha: "Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades". Parker deve que de fato, aprender a usar o seu poder com responsabilidade e ainda conciliar


Darth Vader: Esse é dos pais que não são exemplos, apesar de ser muito amado na cultura pop, Darth Vader nunca foi um pai presente, deixou que seus filhos abandonados por ai e ainda tentou arrastar Luke para o lado negro da Força, ao renegar o lado sombrio, foi capaz de tirar a mão do próprio filho. Anaking foi responsável por dizimar vários jedis e provocar a morte de sua amada Padme.


Esse foi um Especial para não passar batido, o Cultura na Crítica, deseja a todos esses grandes homens, um Feliz dia Dos pais, regado de muito amor, carinho, presentes!!!









quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Crítica: Master Chef Brasil 2018




Depois de longo meses acompanhando o Masterchef Brasil 2018, chegamos a mais uma final, de um lado um mais querido por todos da internet, mezanino e platéia, do outro lado, a mulher de 36 anos, dona de casa, de temperamento forte, talvez a mais odiada por todos. Hugo e Maria Antonia, frente a frente em uma final que teria como principal objetivo, resgatarem tudo o que aprendeu durante a sua jornada e trazer a tona toda a sua cozinha da melhor forma, Hugo decidiu trabalhar com releituras de pratos brasileiros, num tom mais contemporâneo , enquanto Maria Antonia, focava em sua cozinha italiana, em um tom mais clássico.




Durante o  programa, os finalistas tiveram  que servir entradas, Maria Antonia foi a primeira, servindo um Rangu de Gomumelos com ovo mollet  trufas e torrada. Enquanto Hugo apresentou um Camarão no vapor com caldo de tucupi e capuchina. Dos jurados o prato de Maria Antonia levou a melhor, porém no prato de Hugo, apenas o camarão passou um pouco do ponto. Nos pratos principais, Hugo trouxe um Ragu de Coelho com pirão de leite e brotos de agrião, apesar dos jurados se surpreenderem com a parte do pirão de leite, serviu de força para Hugo ganhar força, enquanto Maria, serviu um Parpadelle de Vitella e farofa de tutano, apesar do problema com a massa não chegar e a falta de cozimento, críticas apontadas por Fogaça e Carosella, o que ficou a ser disputado, a melhor sobremesa de todas, para desempatar a final, Hugo fez uma torta de Maçã com sorvete de cumaru, as críticas em relação ao prato foi apenas uma falta de açúcar, enquanto a gaucha fez um  Biscoito champanhe com sorvete de mascarpone e calda de chocolate. Apesar de críticas sobre o sorvete não está no ponto e faltar um café para completar a sobremesa e ambos recaíram na sobremesa.

O que mais me chamou atenção nessa edição, foi todo o favoritismo de Hugo, do Brasil, da internet e do próprio mezanino que duro foi ao julgar Maria Antônia e fazer a destabilizar, principalmente Rita, que queria de alguma forma afrontar a sua ex-companheira de programa. Maria veio de uma família, dona de restaurante, ja foi modelo, trabalhou em agencia de publicidade, largou tudo para se dedicar totalmente a família como dona de casa, largou tudo para estudar gastronomia, com cursos de sommelier e um dia pretende abrir um bar de vinhos com um menu harmônico,  lutou para isso, mesmo  contra a vontade dos pais. Puxada para uma cozinha clássica, acredita que o Masterchef é a chance para chegar a seu sonho. Enquanto Hugo, paulista, cirurgião dentista há dois anos, mas não se sente realizado em sua profissão, sua cozinha representa um lugar de alivio, fazendo o que ama, e vê no programa uma oportunidade de mudar de vida, consegue excelência tanto em pratos doces, como salgados.


Claro que vale ressaltar a vice-vitória de Hugo, levou os prêmios individuais conquistados na prova e o curso nas escola de gastronomia Le Cordon Bleu, no Canadá. Hugo agora tera mais chances de seguir para o que realmente quer com vice liderança, apesar da idade, o paulista ainda tem potencial para chegar a outros patamares, agora que está infeliz em sua função como dentista cirurgião, enquanto que Maria Antonia, uma mulher, mais velha, os desafios são ainda maiores







Maria Antônia se destacou tanto por seu lado positivo e negativo, impulsiva, nervosa, emotiva que mutias vezes apelava com o pessoal de sua equipe, ou se desesperava e muitas das vezes ficava marcado por seu choro em quase toda a edição, devido as duras críticas de seus oponentes e os próprios jurados, mas isso tudo não serviu para desanimar e sim torna-la confiante, chegando a ter sua vitória na edição 2018 do programa. Vale destacar que com uma grande minoria torcendo a seu favor, sua vitória tornou ainda mais bela, por conseguir calar a boca de quem desejava sua perda e também de quem achasse que ela não seria capaz. Maria Antônia é o exemplo de que uma dona de casa, pode sair para tentar novas oportunidades, apesar de tempos dificeis, sabemos que o preconceito por ser mulher é ainda maior, sua vitória traduz ainda mais as forças das mulheres, mesmo sendo tão marginalizadas por mercado machistas. Aqui Maria Antônia passa de primeira mulher segundo o autor Guilles Lipovestk em seu livro "A Terceira Mulher", em que o autor mostra as diversas fases das mulheres ao longo de anos e como ela mudou ao longo do tempo
Maria Antonia então passa de  primeira mulher, a que era a marginalizada, desprezada  alienada as funções de casa, para a Terceira Mulher, aquela que busca legitimidade em tudo o que faz, na area familiar, profissional, amorosa e sexual.