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Crtítica: Só toca top

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Crítica: Easy(Série)





Sabe aquelas séries que estão escondidas em um catálogo e você descobre como aquilo de fato se trata de relações humanas: Easy. Essa série talvez deveria ter um outro nome, talvez o seu o oposto, Hard, pois, se tratando do contato humano, as relações são complicadas e cada vez mais difícil de entender. A premissa de Easy é a mesma de Black Mirror, antologias, histórias distintas em que cada episódio da série traz uma tema tica totalmente diferente



No primeiro episódio somos levados a um casal que quer apimentar sua relação porem sofre problemas por causa da demanda dos filhos. No segundo vemos uma garota em que uma noite de amor com sua nova parceira ativista e vegana decide entrar na causa mas que sofre dificuldades com isso. No terceiro vemos um pai entendiado com a vida e decide abrir um negócio de cerveja com seu irmão, mas tudo escondido de suas esposas. No quarto episódio vemos um casal que quer muito engravidar e que uma visita inesperada aparece e deixa ainda mais tenso sua relação. Ja no quinto, vemos um ilustrador muito conhecido  que usa sua vida pessoal de inspiração para seus trabalhos, mas quando conhece uma nova pessoa recebe do seu próprio veneno. No quinto vemos um casal moderno que quer conhecer novos prazeres sexuais e decide usar o aplicativo Tinder para colocar mais uma pessoa em sua relação sexual. No sexto episódio vemos uma atriz em busca de novas oportunidades e quando recebe uma chance de ir estudar e pegar um papel em Chicago, termina com o seu namorado, tendo assim novas possibilidades para seguir a sua vida. No ultimo episódio voltamos aos irmãos cervejeiros, ma dessa vez um repórter que entra no meio e causa conflito sobre seus negócios.






Ja na segunda temporada, vemos os mesmos protagonistas e  alguns novos personagens em novos conflitos a serem resolvidos e Easy, se torna incrível   justamente por isso, sabe diversificar os conteúdos, sem ficar uma série chata,massante e leve.





Um ponto alto da série é a grande quantidade de atores conhecidos, para uma série original Netflix, a maioria surge como artistas desconhecidos mas aqui temos Orland Bloom, Dave Franco(sim pensei que fosse o James, pois, os dois são iguaizinhos), Kiersey Clemons e tantos outros. Outa ponto legal é a fotografia e a estética é bem de forma crua, como as coisas realmente são, até os ângulos e planos filmados, tudo é coeso para que a série seja de maneira fácil de ser entendida e questionada.

Easy é indicada para todas pessoas, principalmente os que estão em um relação de namoro, casamento  e sobre diversas profissões e postura que as vezes tomamos ou deixamos a desejar, assistam e tirem suas próprias conclusões, minha critica termino em reticencias...



    segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

    Critica: The End of the F***ing World


    Sabe quando a Netflix, te convida para uma série que se encontra bem la nas atualizações de coisas novas, então, essa série e justamente essa, com uma proposta simples, humor negro, situações bizarras,  jovens, misturando isso Temos The End of the F***ing World


    A série gira em torno de dois protagonistas, James(Alex Lawther), um menino de 17 anos que tem total convicção de que é um psicopata, perdeu sua mãe quando criança e além de vários acontecimentos bizarros em sua vida

    Já do outro lado, temos Alyssa( Jessica Barden), uma menina que quer viver em seu mundo, odeia o padrasto, gosta de irritar as pessoas sempre pê da vida com tudo e todos, afirmando que tem uma vida de merda.
    Alyssa


    Após determinado acontecimento ela  vê em James uma possibilidade de futuro e ele vê nela, uma oportunidade de ser sua vitima e por isso  é cômico, pois cada um quer se mostrar bem confiantes e seguros para o outro, mas os pensamentos que rodam suas cabeças, são só pensamentos de insegurança, assim os dois começam a sua fuga para um mundo que acredita ser melhor do que suas vidas medíocres




    O desenvolvimento e os personagens são feitas de maneira cativante, é impossível não rir com os "tudo bem" de James, ainda que para ele, não esteja nada bem e nervoso com a situação ou como Alyssa deixa todo mundo irritado e encara as coisas de maneira cruel, ambos trabalham com humor negro que funciona muito, de maneira correta na série.

    Além desses fatores, a série tem personagens secundários importantes que dão o tom de equilíbrio a obra, como o pai de James protagonizado por Steve Oram como Phill, mas além de  outras figuras importantes são as detetives Eunice( Gemma Whelan)  que tem opiniões e atitudes mais branda em relação aos adolescentes e Teri(Wumi Mosaku) uma detetive de atitudes mais radicais.


    Teri e Eunice

    Phill


    O que talvez seja um ponto negativo e positivo, é que a série é muito curta, apenas 8 episódios, de 22 minutos, e por fluir bem rápido, acaba que te chama para você maratonar em uma sentada só, e um ponto negativo é que não sabemos se ira ser produzida a segunda temporada, pois, encerra a 1º temporada com gostinho de quero mais


    The End of the F***ing Word. é de jovens para jovens, mostrando como que cada um reage a determinadas situações e como cada responsável, se situa no meio disso, aqui lidamos com jovens desnorteados em busca de se reafirmarem em quanto indivíduos para sua família e enquanto sociedade, jovens esse que muitas vezes passa uma opressão, seja pelos pais, ou que vivem realidades complicadas. Termino indicando essa série para principalmente pais e adolescentes, mas em geral para toda familia, como critico acho que esses assuntos apresentados devem ser discutidos em cada núcleo familiar, seja ela qual for.

    domingo, 7 de janeiro de 2018

    Critica :Star Wars- Os Últimos Jedi-




    SEM SPOILERS


    E finalmente chegamos a mais um episódio de Star Wars, seguindo os acontecimentos de Despertar da Força, vamos a critica, sem spoiler nessa primeira parte. Nessa continuação, vemos Os Ultimos Jedi, uma proposta ousada e sem medo de arriscar, quem assume a direção dessa vez é Rian Jonhson.

    Agora sobre o desenvolvimento da trama, Jonhson faz com clareza e sucesso, os conflitos de Rey e Kylo Ren, ambos em saber qual lado realmente seguir e se de fato, estavam trilhando um caminho sobre de como cada um se tornará no futuro.


     Star Wars como um bom filme de franquia conhecida e amada por todos, ele consegue trazer momentos épicos,  ação, boas batalhas de naves, romance e boas doses de comédia, por falar em comédia e fazer rir, alguns fãs acharam o humor desse filme muito, eu ja discordo, o alivio comico ficou por conta de Chewbacca e os porgs, C3-PO, BB-08.



        

    A volta de Luke Skywalker ja era aguardado por todos os fãs, aqui vemos um Luke cansado da prórpia Força e de como ele se relaciona com Rey e sobre os seus questionamentos de voltar a ação  e ajudar.

    A trama da vez ainda é mais densa e intensa do que Despertar da Força, aqui ja não há necessidade de reapresentar os personagens, aqui ja podemos ver os conflitos mais intimos e como cada personagem cresce de forma gradativa, mas, como a vida, não é so feitas de coisas boas, nesse filme existe alguns delizes, contarei elas logo embaixo na parte COM SPOILERS






    Agora essa parte é para você que de alguma forma sentiu falta de falar de outros momentos desse filme tão esperado, então vamos recapitular a importância de Star Wars.Primeiro ele surgiu em 1977, pelo criador George Lucas, vale ressaltar,  que naquele tempo, tudo foi feito praticamente a mão, não se tinha tecnologia e a primeira trilogia de Luke  Skaywalker e sua saga para se tornar um Jedi e salvar sua irma Léia e derrotar o terrível Darth Vader, a saga de Luke foi a primeira em ordem de lançamento nos anos de 1977 a 1983. Depois tivemos a saga de Vader, Amaking Skywalker e como ele se tornou Vader, essa saga surgiu entre os anos 1999 a 2005.Atualmente temos um novo Star Wars, praticamente para uma nova geração, o episódio VII, o Despertar da Força surgiu com esse propósito e introduziu uma protagonista na saga, Rey e agora chegamos na continuação Os Últimos Jedi, o episódio VIII. Após contextualizar um pouco da saga, vamos analisar esse novo episódio, algo que devemos discutir e conversar aqui, vamos aos pontos

    1) Rey e Kylo Ren: Nesse episódio vemos os dois, muito mais questionadores do que realmente devem ser e sobre questões do seu passado, ambos estão ligados por questões, no inicio do trailler, vemos quase uma Rey rendida ao lado sombrio da Força, ja Kylo Ren quer a por perto para de fato os dois alcançarem mais coisas juntos


    2) Flinn sombrio: Me incomodou muito em vários momentos do filme a ausência de Flinn, se em Despertar da Força, ele conseguia fazer o alivio comico e segurar a ação com Rey, aqui ele ficou muito mais fechado, creio que amadureceu, mas, acho que sua essência também estava em seu humor, e para completar a minha instasfação ainda engataram um romance de ultima hora com Rose, uma das protetoras da base, para não deixar ninguém fugir, todos nós como fãs, shippamos que Flinn ficasse com Rey, pois, era visivel em Despertar da Força e nesse episódio, sua preocupação com ela



    4) Protagonismo de Poe: Nesse filme, Poe ficou muito mais em evidencia que o próprio Flinn, claro que ele tem sua  importância, e deveria ter seu tempo em tela, Poe consegue se revoltar contra as decisoes da Vice-Almirante Holdo, que substitui em um momento o comando de Léia. Poe fica em uma posição em que por ser um bom piloto e poder confrontar  acabar com as naves  da Nova Ordem, pelo general Hux e o lider supremo Snoke





    5) Princesa Léia: Nesse filme, foi possível ver cada cena pensada em Léia, sempre que era aparecia, não tinha como não lembrar de sua morte. Léia em Os Ultimos Jedi, trabalhou mais nos bastidores, auxilando a jornada de Poe, aconselhando Rey e quase teve uma morte por seu próprio filho Ben Solo, mas em compensação teve uma volta digna de super herói, coisa que só Star Wars podem nos proporcionar


    6) Luke Skywalker: Desde os Despertar da Força, ficamos ansiosos para como seria a volta de Luke, e nesse filme, ele está frustado e amargurado, por Ben Solo, ter se rebelado contra ele, desde então Luke não quis saber mais de Jedis, ou de ninguém. Sua morte foi algo marcante nesse filme, ninguém esperava que ele ia embora nesse longa, eu mesmo esperava Luke até o episódio 9.




    7) Kylo Ren: Agora Kylo Ren assumiu uma postura de vilão, agora mais que nunca ele quer acabar com Rey e todo lado bom da Força, ele se apresentou no episódio anterior, era apenas um vilão mimado, guiado pelo Snoke, mas que não sabia se devia ir para o lado bom da Força ou seguir para o lado Sombrio, agora realmente ele esta motivado e esperamos que no próximo filme o embate entre Kylo e Rey aconteça de forma definitiva e épica.


    8) Questionamentos: Algumas questões que esperávamos alguma solução, o filme não fechou algumas pontas de forma proposital, que vinha desde o Despertar da Força, questões como, Como a Nova Ordem surgiu? Como Snoke se tornou um Sith e como ele acolheu Ben Solo? Quais foram os argumentos em que Snoke seduziu Ben Solo para  se tornar Kylo Ren? Se realmente os pais de Rey, eram sucateiros e simplesmente venderam a menina para se alimentar? Como Rey conseguiu tal força?

    Conclusão: No mais, o oitavo episódio da franquia, trouxe tudo que Star Wars é, lutas de sabre, naves, criaturas diferentes, humor, ação, cenários impecáveis, dialogas densos, horas de duração, o filme cumpre o que promete apesar de erros, mas ainda assim acerta como franquia, resta saber o que será nos próximos filmes como o episódio 9, o filme novo do Han Solo que está para sair e a tal nova trilogia em um universo antes nunca visto