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Crtítica: Só toca top

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Crítica: Viva: A vida é uma festa





"Ahhh-Ahhooo ayy!
Qual é a cor do céu?Ay mi amor!Ay mi amor!
Você me diz que é lilás
Ay mi amor! Ay mi amor!
Diz que eu devo me vestir
Ay mi amor! Ay mi amor!" (Un poco loco)


Hoje falaremos de VIVA: A vida é uma festa, um baita filme que te garante várias surpresas ao longo do longa, além de ter ganhado melhor canção original no Oscar com a música "Remember Me". Dirigido pelo diretor Lee Unkrick, o mesmo de Vida de Inseto e principalmente Toy Story 3, filmes emotivos que te dão aquela vontade de chorar com temas e histórias lindas de serem contadas, mas chega de enrolação e vamos a crítica 



Enredo

O enredo que segura a série é muito objetivo. A história começa com Miguel , um garoto apaixonado por música e por seu idolo Hernesto de La Cruz, um cantor muito conhecido em todo México, que fez história e morreu, porém, sua família sempre foi contra toda forma de música e não gostavam que ninguem tocasse um violão ou fizesse música próximo. com isso seguiram a profissão de sapateiros criavam, consertavam e engraxava o sapato das pessoas
 Em homenagem ao "Dia de los Mortos", festa tradicional Mexicana em que as pessoas, colocam fotos e comida para homenagear aquelas pessoas que ja se foram. Miguel é confrotado por um cliente sobre o seu sonho de se tornar um músico e com isso decide tocar na "Noite de Talentos" acontecendo na cidade, a família de Miguel descobre então e em um ato quebra o seu violão, e em um ato de rebeldia Miguel va até o caixão de Henesto de La Cruz para pegar seu violão e de repente o garoto é transportado para o mundo dos mortos, encontrando seus entes que ja morreram, porém a unica forma de voltar para o mundo dos vivos é preciso ser abençoado por um ente e cumprir todas as suas exigencias.





Personagens

A trama tem personagens extremamente cativantes, de cara ja gostamos de Miguel e compramos todo o sonho do menino de ser cantor, até mesmo Dante, um viralata muito fofo  e que traz o humor certo para o filme. Do outro lado, tomamos birra da vóvó Mama, aquela pessoa ignorante sabe, apesar de ter um coração muito bom e carinho com o neto ficamos curioso para saber a história de Ernesto de La Cruz, muito carismático, porém a noticia ruim é que ele ja foi morto
Miguel

Vóvó Elena


Familia Miguel


Tios falecidos de Miguel

Dante





Hector

Cantor Ernesto de La Cruz

Reviravoltas

O longa também é cheio de reviralvoltas incríveis de enfartar o coração, lembrando muitas vezes filmes como "Corcunda de Notre Dame', "Frozen", hérois e vilões que se misturam, parecem muitas vezes personagens cinzentos, nem sempre bons, nem sempre maus e isso da um certo tempero ao filme,

Cenário e Ambientação

O cenário do filme é muito convidativo, alegre e bem colorido, tanto para crianças, como para adultos. Se passar no México também foi um grande diferencial, além de trazer a cultura mexicana, a questão doas caveiras, a festa do "Dia de los mortos', tudo muito bem ambientado e feito de forma correta




Dia de Los mortos (Viva: A vida é uma festa)

Dia dos mortos veridico acontecendo no México

Oferendas ao Dia de Los Mortos no México

Formas como as pessoas vão comemorar o Dia de Los Mortos







Música e Trilha sonora

Se tratando de Disney, músicas sempre vem acompanhado não é mesmo? Mas Viva é completo em músicas incríveis e praticamente, a própria música faz e se torna tema do filme, a trajetória de Miguel em ser um músico faz sua jornada, ser ainda mais cativante, regados a bons solos de violão e muita cultura mexicana. Un poco loco"Lembre de mim""El Mundo es mi família" retratam bem a cultura mexicana em toda sua raiz.



                                                                     Lembre de mim



                                                             Un poco loco



El mundo, es mi familia



Temática

O que mais se torna destaque no filme é como o filme é maduro ao se tratar sobre a morte de pessoas que já se foram e como essas pessoas estão do outro lado, se é que existe né(srsrsrsr), temas que dão gosto de conversar e lembrar dos parentes que ja se foram.

Pontos Negativos

Só senti falta de explorarem mais a relação de Miguel com seus pais, geralmente em filmes da Disney, ou os principais tem seus pais mortos, ou moram com outros parentes,  aqui Miguel, tem pai, mães, tios, avós e até bisavós, mas sua relação com os pais apesar de conflitante, pouco tempo para contarem mais sua relação.

Enfim essa foi mais uma crítica, gostou? Deixe ai nos comentários o que você achou desse longa incrível recheada de muita cor, aventura e muito mais.

terça-feira, 10 de abril de 2018

Crítica: Anne With An E

Sabe aquela menina tagarela, que viaja na maionese, das coisas pequenas as mais complexas, então estamos falando de Anne, uma garota orfã que é adotada por um casal de irmãos idosos na fazenda de Green Gables. Agora chega de tagarelar da menina e vamos fazer nossa analise dessa série incrivelmente fofa e com um visual de arrasar


   Das séries boas para ver com nossa família e principalmente com nossas mães, acreditem, minha mãe chamou para ver essa série, no inicio não dava nada por ela, mas confesso que depois fiquei apaixonado com essa garotinha e toda sua história. A  história é original Netflix, porém baseada no livro Anne of Green Gables, escrita por L.M Montogery

livro da autora Montogery


O pontapé inicial da série começa quando Anne com "e" esta prestes a chegar em sua nova família adotiva, os Cuthberth, Mathew e Marillia precisam de um menino para ajudar no trabalho de sua fazenda, quando são surpreendidos por Anne, uma menina ruiva, de sardas, fora dos padrões, totalmente tagarela e que se da muito bem com sua imaginação











Anne


Os personagens são muito bem desenvolvidos, em alguns momentos vemos em flashbacks, os traumas que Anne carrega e o desafio de ser diferente para uma família, Mathew também é um grande destaque, pelo jeito calmo e sereno de lidar com a vida, vive talvez o maior de todos, é de sua velhice e como sua fazenda ficará depois de sua partida, ja Marilda, é uma mulher forte, responsável, calada, que tem a difícil missão de educar Anne e auxiliar em seus conflitos como mulher, além de prestar conta a fazenda, é um exemplo de mulher. Outro personagem, que vale a pena lembrar é Jerry, um garoto que ajuda na fazenda de Matthew, ele e Anne tem uma relação muito legal, as vezes de amor, as vezes de confronto. Na escola apesar de enfrentar preconceitos por seu jeito de ser Anne vira amiga de Diana, e a amizade das duas meninas é muito interessante e de fundamental importância a série, contribui com várias reviravoltas
Marilla
Jerry 



Mathew



Anne e Diana


Ao decorrer dos episódios, vemos Anne e seus conflitos de ser aceita na família Coutebert, de ser uma menina, os desafios de enfrentar uma escola e fugir de padrões por não parecer com outras meninas comportadas e caladas





O que é legal que vale a pena ser considerado é como a série traz temáticas maduras como a construção da identidade, o preconceito, a jornada da heroína, a questão de ser uma orfão, a aceitação de forma leve, ao mesmo tempo que traz coisas duras da vida de Anne, embarcamos em uma narrativa muito bem estruturada e convidativa






Um ponto positivo da série é talvez, as paisagens, Green Gables e os arredores, tem uma estética e lindas cenas que logo te convidam para esse universo de sitio, vida no interior, da até vontade de sair da vida da cidade e ir para uma cidade no interior. Já o ponto negativo é que a série encerra com um fim nada convencional e triste, dando gancho para uma 2ºa temporada, ja foi confirmados novos episódios para esse ano de 2018, ainda não tem previsão para serem lançados na plataforma




Indico essa série para toda família sentar e ver junta, a série é curtinha, são em torno de 7 episódios, que variam de 40 minutos a 1 hora, mas valem a pena ser assistidos.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Crítica: La Casa de Papel




Uma série que ta dando o que falar e se tornou um fenômeno  e sucesso, devido a sua forma narrativa e sua trama eletrizante, hoje vamos falar de La Casa de Papel, uma série  original do canal Antena 3 e foi distribuído pela Netflix para divulgação mundial.







A série começa com a premissa de um Professor que recruta um grupo de pessoas com habilidades individuais, dentre eles são: Denver, Naiorobi,   Rio,Tóquio, Berlim, Helsinque, Oslo e Moscou para roubar o dinheiro ainda não produzido na Fábrica da Moeda, e para além além de usar os reféns como peça do jogo. O Professor quer  criar um movimento, uma revolução e se tornar o simbolo da Resistência com esse ato.














Tóquio



Professor

A fotografia da série e convidativa e muito bem pensada, trabalhados com luz e sombra, cores e tons que acrescentam e harmonizam ainda mais a relação com os personagens e  forma como conduz a narrativa.



A narrativa se passa através da personagem Tóquio, uma garota extremamente impulsiva, que além de contar detalhes do plano do Professor,  vemos como um assaltante dentro do grande assalto que está participando daquela situação.





Outro ponto que vale ressaltar, é que os personagens, tanto os recrutas, como o Professor, são extremamente cativantes, além de atuações incríveis, os personagens não só te conquista por seu jeito mas por sua história por trás, isso inclusive é o que segura a série, histórias e  dramas densos por trás de cada um. além das cenas de ação. Do outro lado temos as autoridades, polícia, Conselho de Inteligencia, investigadores, exército que apesar de serem peças importantes, acaba que consequentemente ja  adotamos o lado dos bandidos e como será a resolução desse plano grandioso. mas dentre o lado da lei, vale destacar a atuação de Itziar Ituño como Raquel Murrilo, uma inspetora muito inteligente que arma diversas formas de capturar o bando e descobrir quem são os assaltantes. Angél, também é uma peça muito importante ao lado de Raquel e na briga para vencer o bando, Os personagens muitas vezes são ambíguos as vezes eles se passam por vilões, as vezes por mocinhos, nem preto, nem branco









As cenas de ação são bem movimentadas e no tom certo, em momentos de invasões e até nas tensões dentro e fora da Casa da Moeda, tanto pelo bando e sua relação com os reféns, como a tensão do lado de fora pelas autoridades na tentativa de resgate dos reféns.






Um ponto interessante é que o Professor, lembra algumas vezes personagens icônicos da cultura geek, como "L" de Death Noth e Micheal Scolfield, de Prision Break, personagens geniais com tamanha inteligencia capaz de pensar em todas as possibilidades, o que é legal também é a brigade gato e rato, entre o Professor e a inspetora Raquel Murillo, como cada sempre tenta se sobrepor ao outro e isso faz com que o hype da série aumente ainda mai








O que a série me deixou a desejar, foram algumas pontas soltas do Professor, em alguns momentos, encaro até como uma certa burrice, como um cara que planejou cada detalhe do plano deixar escapar furos e mais furos, entendo que esses furos fazem parte de um script do roteiro e que essa série não tem pretensão nenhuma de ser algo verídico, mas granades mentes, planejam sem perder o fio da miada, e nisso, nem sempre o Professor foi bem sucedido. Assim termina minha  primeira parte da crítica SEM SPOILERS, se você quiser continuar a ler, AGORA É POR SUA CONTA E RISCO, ALERTA DE SPOILERS, AQUI FALO DA 2º TEMPORADA, AINDA NÃO LANÇADA PELA NETFLIX







 Dos defeitos que encontroei na série foi a volta de Tóquio, se antes ela ja estava sendo interrogada e presa e a caminho de um presidio de segurança máxima, enquanto o Professor estava sendo confrontado por Raquel, ela simplesmente, voltou para a Casa da Moeda, sem tomar nenhum tiro e ainda de moto, pagando de policial, além de tudo isso ser planejado por o Professor. Outro ponto o Professor, deixar um fio de cabelo de palhaço que usou para invadir o hospital e assim a Murillo descobrir que 

Outro ponto negativo foi a paixão do Professor pela Inspetora, ele o tempo todo assume que não foi de caso pensado e que deixou se envolver, é meio confuso de entender isso, pois, se o tempo todo ele sabia, que era ela que estava a frente da operação

A conclusão da série também não  foi amarrada de maneira correta,, senti meio que  "as pressas", para terminar, como por exemplo, , senti falta das autoridades e as consequências para elas. foi super solto e nem ao menos os personagens principais como os assaltantes, vemos o que eles fizeram com a grana, fica a desejar essa parte, depois de um plano tão minucioso, não vemos nem o que os próprios assaltantes fizeram com a o dinheiro.